segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Serviço de limpeza púbica em Chiquitos.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Responda rápido: Essa paisagem parece com a imagem que você tem da Bolívia?
Conseguimos chegar a San José de Chiquitos ao anoitecer. San José é uma cidade Missioneira e para nossa surpresa a Missão não apenas está plenamente preservada, mas funcionando, como se os bandeirantes paulistas que saquearam as Missões quando os Jesuítas perderam a proteção da Coroa Espanhola em 1767, nunca tivessem passado por ali.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

O grampo do feixe de molas arrebentou deslocando o eixo dianteiro de sua posição. Felizmente o diferencial dianteiro não transmitiu o impacto para o câmbio e não ocorreram danos maiores.

Com a ajuda de um agrônomo boliviano que parou para nos ajudar colocamos o eixo novamente no lugar usando um macaco Hi-Lift e o fixamos usando tiras de câmera de um dos pneus que haviam estourado na véspera. Obviamente as tiras de borracha em contato com o aço das molas da suspensão rompiam após rodarmos uns poucos quilômetros e era necessário parar de tempos em tempos para refazer o remendo novamente. Optei por melhorar o remendo envolvendo o eixo e o chassis com algumas voltas do cabo do guincho e acionando o mesmo para travar bem o eixo em sua posição sobre as molas.

Percorremos os 80 Km até San José em cerca de oito horas onde encontramos uma oficina para substituir o grampo. Porém como era uma sexta-feira tivemos que esperar até segunda para poder sacar dinheiro e pagar a oficina.
Felizmente o único ferido grave foi o orgulho da primeira mulher motociclista da Polícia Rodoviária Federal que nunca antes havia sofrido nenhum acidente com um veículo.

A cerca de 80 Km de San José o jipe rodou e Alice não conseguiu controlar a derrapagem. Resultado: Suspensão arrebentada no meio de um barranco em plena selva boliviana.
Pneus trocados seguimos em direção a San José de Chiquitos a 300 Km de Santa Cruz por uma estrada de ripia em boas condições que cruza diversas comunidades Menonitas.

Início do calvário: Faltando pouco mais de 600 Km do último trecho boliviano para ser percorrido - dos quais metade em asfalto de boa qualidade - tivemos 2 pneus estourados. Acampamos em uma fazenda de Menonitas que nos acolheram e voltamos numa lotação para Santa Cruz onde compramos outros 2 pneus usados para substituir provisoriamente os perdidos. Pensavamos em percorrer esse trecho em um dia e no final acabamos nos arrastando durante uma semana entre Santa Cruz e a fronteira brasileira.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009


Uma presença curiosa em toda a região de Santa Cruz são os Menonitas: Religiosos reformistas provenientes do Canadá, Alemanha e Estados Unidos que mantém os mesmo hábitos de vida do século XIX. Voltados exclusivamente para a agricultura e pecuária encontram terras baratas em países como a Bolívia e o Paraguai para estabelecerem suas comunidades onde não existem máquinas, veículos, eletricidade ou qualquer outro elemento que desvie o foco do trabalho realizado manualmente.
Existe uma tensão política muito grande na Bolívia por causa do movimento separatista do Departamento de Santa Cruz. Além das motivações econômicas também ocorrem oposições geográficas, culturais e etnicas entre o Altiplano e as terras baixas compostas por florestas e por uma paisagem semelhante ao nosso Pantanal onde se desenvolvem extensas monoculturas como a soja.

A política do presidente Evo Morales em relação a esta questão é mais de enfrentamento do que de reconciliação.

domingo, 16 de agosto de 2009

Descansando em uma fazenda típica do altiplano entre Sucre e Santa Cruz

Que graça tem poder comprar bananas de dinamite a preço de banana pelas ruas de Potosí se depois você não pode usa-las pra explodir o rio e pegar uns lambaris boiando de barriga pra cima?

terça-feira, 28 de julho de 2009

Festa da Virgem de Guadalupe em Sucre. Esse é um dos grandes baratos da Bolívia: Sempre há uma festa acontecendo em algum lugar, nem é preciso procurar!
Apresentação do Balé Folclórico de La Paz no teatro de Sucre.

terça-feira, 16 de junho de 2009

As condições das estradas tornam os deslocamentos longos, cansativos e perigosos. Viajar a noite é impraticável e durante o dia a velocidade raramente ultrapassa os 30 Km/h.
Burrinhos na estrada.

terça-feira, 26 de maio de 2009


Coisas da Bolívia: Assalto vira atração turística!

terça-feira, 19 de maio de 2009

Sopinha de quinoa e "pico macho" num aconchegante restaurantezinho da simpática cidade de Sucre. Com uma arquitetura colonial extremamente bem cuidada Sucre foi uma grata surpresa que contrasta com a maioria das cidades bolivianas.
- Meio quilo de TNT: Oito Reais
- Um bastão de dinamite: 4 Reais
- Detonador e pavio: 3 Reais
- Tentar descobrir o que fazer com uma bomba acesa nas mãos: Não tem preço!

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Participando de uma oferenda para a imagem do "Tio", um personagem com feições demoníacas criado pelos espanhóis nos tempos coloniais para intimidar os índios que eram obrigados a trabalhar como escravos nas minas. O incas preferiam a morte sob tortura aos trabalhos forçados em condições extremamente desumanas, mas acabaram sucumbindo a dominação através da religião.

domingo, 26 de abril de 2009

Trabalhadores no interior das minas.
O Kit básico para o dia-a-dia nas minas de Potosi: Folhas de coca, cigarros artesanais e uma bebida com o sugestivo nome de "Alcool Potável". Como o ar é contaminado por arsênico no interior das minas, os trabalhadores não podem comer nenhum tipo de alimento durante as doze horas de jornada diária.

sábado, 25 de abril de 2009

Mineiros em Potosi.

O caótico cotidiano nas estradas bolivianas.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Posto de controle policial entre Uyuni e Potosi. A infraestrutura é muito precária e as "estradas" impraticáveis para veículos que não sejam 4x4.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Fachada do hotel de sal refletindo na lâmina de água sobre o salar. A noite a temperatura pode cair a vários graus negativos pois não há nada que retenha calor na superfície do solo.
Espelho de sal.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Detalhe do interior do Hotel de Sal no meio do Salar onde é possível passar uma boa noite de sono numa cama feita de sal, após jantar numa mesa de sal e se aquecer numa poltrona de sal em frente a lareira. Tudo por uma diária de 35 dolares.
Saindo das minas de sal de Uyuni é necessário dirigir por cerca de uma hora em direção ao oeste para atingir a "ilha" onde 12 pessoas moram completamente isoladas do resto da humanidade. A sensação de dirigir sem nenhuma referência visual no horizonte a não ser o sol e o GPS é indescritível. É como estar em mar aberto, só que dentro de um carro e confiando cegamente nos instrumentos de navegação. São várias as histórias de gente que simplesmente desapareceu na imensidão do salar.


Em algumas partes próximas a borda do salar uma fina pelicula de água se forma criando reflexos e fazendo o horizonte desaparecer.

sábado, 11 de abril de 2009

Da vila de Uyuni até o salar são cerca de 20km. Na entrada do salar existem algumas minas de extração de sal: A superfície do sal é raspada e empilhada para depois ser recolhida por caminhões.
Após uma rápida passagem por Oruro para sacar dinheiro (na Bolívia quase nenhum lugar aceita cartões de crédito) seguimos para a vila de Uyuni próxima ao salar de mesmo nome. Foram 10 horas de viagem para percorrer 180 Km por estradas de terra sem a mínima manutenção. E por incrível que possa parecer com vários pedágios.
A paisagem do lado boliviano da fronteira é magífica, mas as estradas são terríveis. A passagem pela aduana boliviana também foi muito complicada devido a burocracia e a falta de estrutura.
Travessia de um rio na bolívia rumo a Oruro.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Lhamas e mais lhamas onde existe o menor sinal de água.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

O último pueblo do lado Chileno do altiplano.
A Bolívia é logo ali depois das montanhas.
Também são com uns as vilas, fazendas e minas abandonadas em função das difíceis condições de sobrevivência no altiplano.

Festa do padroeiro San Jose em um pequeno vilarejo no caminho para a fronteira com a Bolívia. Festas de fundo religioso são quase uma constante no altiplano.
Acorda Maria Bonita
Acorda e vem fazer o café
Que o dia já vem raiando
E a polícia já está de pé!

terça-feira, 7 de abril de 2009



Hotel 5 mil estrelas a caminho da Bolívia junto aos geoglifos de Cerro Unita que são muito parecidos com os encontrados no deserto de Nazca um pouco mais ao norte no Peru. Uma noite de silêncio abismal.
Un río de sal y un barco abandonado en el desierto (Shakira)

Acampamento onde o deserto encontra o Pacífico.


Tá bom... tá bom... Não é exatamente um condor, mas um simples urubu. Mas a foto ficou interessante.

terça-feira, 31 de março de 2009

Um veículo fabricado a quase 50 anos após atravessar algumas das condições mais extremas do planeta cumpre sua missão tranquilamente.
Agora só resta lavar os pés e iniciar o longo caminho de volta para casa.
E finalmente depois de 3894 quilômetros percorridos desde a costa do Atlântico finalmente chegamos ao Pacífico para ver o sol se por.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Atravessando o deserto pela Ruta 24 através das dunas até o Porto de Tocopilla no Pacífico.
Atravessando o deserto de San Pedro até Calama.
Uma vista privilegiada do Vale da Lua na durante a partida de San Pedro em direção a Calama.