terça-feira, 31 de março de 2009

Um veículo fabricado a quase 50 anos após atravessar algumas das condições mais extremas do planeta cumpre sua missão tranquilamente.
Agora só resta lavar os pés e iniciar o longo caminho de volta para casa.
E finalmente depois de 3894 quilômetros percorridos desde a costa do Atlântico finalmente chegamos ao Pacífico para ver o sol se por.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Atravessando o deserto pela Ruta 24 através das dunas até o Porto de Tocopilla no Pacífico.
Atravessando o deserto de San Pedro até Calama.
Uma vista privilegiada do Vale da Lua na durante a partida de San Pedro em direção a Calama.

Geiser de El Tatio a cerca de 90Km de San Pedro e a 4320 metros de altitude. É preciso madrugar para chegar em El Tatio nas primeiras horas da manhã. Nesse momento a atividade dos geisers é mais intensa e as colunas de água quente a 85 graus que brotam através de fissuras na costra terrestre chegam a atingir 10 metros de altura.

sexta-feira, 27 de março de 2009


Um raro riachinho para refrescar a travessia do deserto.

Alice na versão Fashion Desert.

quinta-feira, 26 de março de 2009

É incrível com o a vida se adapta e prospera mesmo nas condições mais adversas.
A selva é verde, o mar azul, as montanhas nevadas brancas, mas no deserto existem todas as cores.
Caminho para as Termas de Puritama. Uma rápida preparação para encarar as estradas da Bolívia.
Os flamingos se alimentam de pequenos camarõezinhos - as artemias - que miraculosamente se desenvolvem na água extremamente salgada das lagoas do salar.
A cerca de 90Km de San Pedro está o Salar de Atacama e a Reserva Nacional de Flamingos. É um salar diferente onde o sal forma uma superfície irregular que lembra um enorme campo arado esperando o plantio e sobre o qual é impossível dirigir. Mas suas lagoas repletas de 3 espécies de flamingos e outras aves aquáticas merecem uma visita atenta.

O Vale da Lua fica a poucos quilômetros do centro de San Pedro e pode ser visitado de jipe, bicicleta ou a cavalo.
Não é só o céu do Atacama que nos leva a outros mundos. O Vale da Lua é um lugar surreal que remete a paisagens extra terrestres. Tanto que a NASA utiliza esse local para testar os veículos não tripulados que são enviados a Marte.

quarta-feira, 25 de março de 2009

O céu no Atacama é um espetáculo a parte. Na região mais seca do mundo não há nuvens ou turbulências atmosféricas e por isso é uma área extremamente valorizada para observação astronômica. Passamos várias horas olhando para o céu noturno no mirante do Vale da Lua.
Saladinhas caprichadas são uma exelente opção no calor do deserto.
San Pedro possui uma boa infraestrutura hoteleira e bons restaurantes para todos os bolsos. A carne de lhama está presente em quase todos os cardápios e lembra muito a carne bovina. Os preços em geral são razoáveis e os ambientes muito aconchegantes.

sábado, 21 de março de 2009


São Pedro é uma vilazinha muito simpática. Embora cosmopolita, manteve o charme das ruazinhas de terra batida e os restaurantes com fogo de chão para aquecer os frequentadores nas noites frias do deserto.

Arco sobre o portão lateral da igreja de San Pedro de Atacama construída pelos colonizadores espanhóis no início do século XVI. Contudo o tempo de ocupação da região é bem mais antigo, datando de cerca de 13 mil anos quando os primeiros grupos humanos chegaram na região originando a cultura atacamenha.

sexta-feira, 20 de março de 2009

O ponto culminante da travessia da cordilheira a 4833 metros de altitude. Deste ponto em diante se inicia uma longa descida até cerca de 2300 metros na cidade de São Pedro de Atacama. Aliás a sensação é de que não se chega em São Pedro, mas sim de que se "pousa" na cidade, com a aproximação feita por uma longa reta que despenca mais de 2000 mil metros.

Ruínas de um vilarejo engolido pelo deserto.

Uma típica fazenda andina com seus currais para lhamas.

Lhama no Altiplano.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Carinho de mãe.

Refrescando os pés em um tanque de extração de sal no salar.

A Ruta 9 quando cruza o salar.
Guardião do salar.

Sal e doce.

Imensidão azul.

terça-feira, 17 de março de 2009

Dá para imaginar ficar sem combustível num lugar assim? É bom não facilitar e andar sempre com uma reserva. Também é prudente ter uma boa quantidade de água no carro, alimento, agasalhos (a noite a temperatura chega a -20 graus) e uma barraca. Pontos de socorro são raríssimos e pode passar um bom tempo sem a aparição de uma alma viva pelo caminho.
Sal, sal e mais sal... quilômetros de sal.
Chegando no Salar Grande no altiplano argentino.


Após a escalada um merecido almoço preparado a sombra do jipe. O único problema é confundir o azeite com o óleo diesel.

No cume.
Alice tendo o gostinho do seu primeiro cume conquistado a 4200 metros durante uma rápida escalada para abrir o apetite antes do almoço. Colocar uma pedra num totem é um ritual para quem atinge o cume de uma montanha.
A subida na Cordilheira dos Andes, chegamos alcançar uma altitude 4.833 metros, literalmente nas alturas.
Cactus

Partindo de Purmamarca

O colorido das montanhas ao redor de Purmamarca é fascinante. Decidimos pernoitar na vila e seguir viagem no dia seguinte para aproveitar ao máximo a luz nas montanhas. Mesmo minúscula a vila oferece exelentes opções de estadia, um verdadeiro oasis.
A simpática vila de Purmamarca na Cordilheira Argentina.
Saindo de Salta com destino a fronteira com o Chile uma paradinha para esfriar o motor acima de 4000 metros

Torre de Igreja em Salta.

segunda-feira, 16 de março de 2009


Bistrô em Salta num sábado a tarde.
Detalhe da abóboda da Catedral de Salta.
Plaza de Armas de Salta. A última grande cidade antes da fronteira com o Chile.

Fornos de carvão

Manifestação de agricultores fechando a estrada no Chaco. Mas demos a volta por uma estradinha secundária pra lá de poeirenta.

Pelo Chaco...