quarta-feira, 29 de abril de 2009

Participando de uma oferenda para a imagem do "Tio", um personagem com feições demoníacas criado pelos espanhóis nos tempos coloniais para intimidar os índios que eram obrigados a trabalhar como escravos nas minas. O incas preferiam a morte sob tortura aos trabalhos forçados em condições extremamente desumanas, mas acabaram sucumbindo a dominação através da religião.

domingo, 26 de abril de 2009

Trabalhadores no interior das minas.
O Kit básico para o dia-a-dia nas minas de Potosi: Folhas de coca, cigarros artesanais e uma bebida com o sugestivo nome de "Alcool Potável". Como o ar é contaminado por arsênico no interior das minas, os trabalhadores não podem comer nenhum tipo de alimento durante as doze horas de jornada diária.

sábado, 25 de abril de 2009

Mineiros em Potosi.

O caótico cotidiano nas estradas bolivianas.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Posto de controle policial entre Uyuni e Potosi. A infraestrutura é muito precária e as "estradas" impraticáveis para veículos que não sejam 4x4.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Fachada do hotel de sal refletindo na lâmina de água sobre o salar. A noite a temperatura pode cair a vários graus negativos pois não há nada que retenha calor na superfície do solo.
Espelho de sal.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Detalhe do interior do Hotel de Sal no meio do Salar onde é possível passar uma boa noite de sono numa cama feita de sal, após jantar numa mesa de sal e se aquecer numa poltrona de sal em frente a lareira. Tudo por uma diária de 35 dolares.
Saindo das minas de sal de Uyuni é necessário dirigir por cerca de uma hora em direção ao oeste para atingir a "ilha" onde 12 pessoas moram completamente isoladas do resto da humanidade. A sensação de dirigir sem nenhuma referência visual no horizonte a não ser o sol e o GPS é indescritível. É como estar em mar aberto, só que dentro de um carro e confiando cegamente nos instrumentos de navegação. São várias as histórias de gente que simplesmente desapareceu na imensidão do salar.


Em algumas partes próximas a borda do salar uma fina pelicula de água se forma criando reflexos e fazendo o horizonte desaparecer.

sábado, 11 de abril de 2009

Da vila de Uyuni até o salar são cerca de 20km. Na entrada do salar existem algumas minas de extração de sal: A superfície do sal é raspada e empilhada para depois ser recolhida por caminhões.
Após uma rápida passagem por Oruro para sacar dinheiro (na Bolívia quase nenhum lugar aceita cartões de crédito) seguimos para a vila de Uyuni próxima ao salar de mesmo nome. Foram 10 horas de viagem para percorrer 180 Km por estradas de terra sem a mínima manutenção. E por incrível que possa parecer com vários pedágios.
A paisagem do lado boliviano da fronteira é magífica, mas as estradas são terríveis. A passagem pela aduana boliviana também foi muito complicada devido a burocracia e a falta de estrutura.
Travessia de um rio na bolívia rumo a Oruro.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Lhamas e mais lhamas onde existe o menor sinal de água.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

O último pueblo do lado Chileno do altiplano.
A Bolívia é logo ali depois das montanhas.
Também são com uns as vilas, fazendas e minas abandonadas em função das difíceis condições de sobrevivência no altiplano.

Festa do padroeiro San Jose em um pequeno vilarejo no caminho para a fronteira com a Bolívia. Festas de fundo religioso são quase uma constante no altiplano.
Acorda Maria Bonita
Acorda e vem fazer o café
Que o dia já vem raiando
E a polícia já está de pé!

terça-feira, 7 de abril de 2009



Hotel 5 mil estrelas a caminho da Bolívia junto aos geoglifos de Cerro Unita que são muito parecidos com os encontrados no deserto de Nazca um pouco mais ao norte no Peru. Uma noite de silêncio abismal.
Un río de sal y un barco abandonado en el desierto (Shakira)

Acampamento onde o deserto encontra o Pacífico.


Tá bom... tá bom... Não é exatamente um condor, mas um simples urubu. Mas a foto ficou interessante.